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Páginas de Música 2012



Programa.


1ª Parte

/ Wolfgang A. Mozart - Ave Verum Corpus K.618

/ Wolfgang A. Mozart – As Bodas de Fígaro, „Hai già vinta la causa“

/ Johann Strauss - Uma noite em Veneza, Abertura

/ Giuseppe Verdi – Trovador, “Il balen del suo sorriso”

/ Giuseppe Verdi - Nabucco, “Va pensiero”

/ Johann Strauss - As Mil e uma Noites, Intermezzo

/ Giuseppe Verdi – Baile de Máscaras, “Eri tu che machiavi"

/ Giuseppe Verdi – La Traviatta, “Coro das Ciganas” e “Coro de Toureiros”

/ Astor Piazzola | João Camacho – Primavera Porteña

/ Cole Porter | João Camacho – “Night and Day”

/ Luiz Bonfá e António Maria | José Condinho – “Manhã de Carnaval"


 

Entidades apoiadas


Cáritas Diocesana de Leiria


Centro de Acolhimento "O Girassol"


Centro de Acolhimento de Leiria


Atribuição de Bolsas de Estudo

Com vista à promoção da educação, foi criada no ano de 2012 a bolsa de estudo “Páginas de Música”, que terá como objetivo a atribuição de bolsas de estudos a alunos do Ensino

Superior que não disponham de um nível mínimo adequado de recursos financeiros.


 

Artistas


Boris Martinovich - Barítono

Enquanto bolseiro da Julliard School of Music de Nova Iorque, o jovem croata Boris Martinovich estreou-se na Sala Avery Fischer, na mesma cidade, no Lincoln Center, em Cecilia de Refice com Renata Scotto. A sua prestação valeu-lhe a crítica de Bill Zakariasen que escreveu no New York Daily News: "Boris Martinovich é um barítono de 21 anos com um potencial prodigioso”.

Martinovich eclodiu na cena internacional em 1977 quando, enquanto finalista regional da Metropolitan Opera, foi convidado por Gian Carlo Menotti a interpretar Spoleto da produção americana da Rainha de Espadas de Tchaikovski, contracenando com Magda Olivero; e para a nova produção de Menotti The Consul que foi televisionada. Pouco tempo depois estreou-se no Carnegie Hall, passando a fazer parte do elenco das grandes casas de ópera dos Estados Unidos, nomeadamente em São Francisco, Cincinatti, Nova Iorque e Baltimore, entre muitas outras cidades que aplaudiram as suas prestações. Em 1981 foi convidado a estrear-se na Europa como Spoleto. Rapidamente tornou-se convidado de prestigiados teatros italianos, tais como os teatros de Parma (Semiramide, Romeo et Juliette, Lucia di Lammermoor), Pesaro (Mose, Tancredi), Trieste, Roma e Nápoles. Realizou ainda uma digressão com recitais na Croácia.

No mesmo ano cantou Mose em Pesaro e fez a sua estreia em Milão no Piccola Scala em Il Convitato di Pietra. Estrou-se também na Ópera de Paris como Colline e Pharaon, com Samuel Ramey e Shirley Verrett. Entre as suas inúmeras prestações em palco, refira-se o papel de Conde de As Bodas de Fígaro em Nantes. Em 1990/91 apresentou-se na Ópera Estatal de Viena no papel de Escamillo da ópera Carmen, sob direcção do maestro Claudio Abbado, e na produção de Don Giovanni, encenada por Richard Foreman e dirigida por Casadesus. Em Setembro de 1991, Boris Martinovich tornou-se solista residente da Ópera de Zurique onde interpretou os papéis de Onegin, Mustafa, e Sharpless. Para além disso cantou o Requiem de Verdi em Lisboa, o Requiem de Mozart em Lille, e a Maddalena de Prokofiev, em Paris. Realizou ainda uma digressão pelo Japão com o Requiem de Verdi e Madame Butterfly, no papel de Sharpless. Depois de uma estreia espetacular em Santiago, como Atilla, em Outubro de 1992, foi imediatamente convidado a apresentar-se ali, desta feita na ópera Carmen nos anos de 93 e 94. Boris Martinovich realizou duas importantes estreias na Ópera de Berlim e na Ópera da Bastilha na ópera Alceste de Gluck. Gravou diversos CD’s. As suas gravações de Príncipe Igor e A vida do Czar, sob a chancela da Sony Classical, com a Orquestra Festival de Sofia, sob a direcção de Emil Tchakarov, foram altamente aclamadas pela crítica. A primeira delas foi galardoada com o Grand Prix Academie Charles Cros. Gravou Il Guarany para a Sony Classical, com Placido Domingo, com direcção de John Nesching. Tem também disponíveis gravações e um DVD da cantata Clovis at Clotilde , com Montserrat Caballe, bem como o CD Les Huguentos, ambas para a Erato. O seu CD de Don Giovanni recebeu o Prémio Gabriel Dussurgt-Orphee.


Pontos altos da temporada 94/95 incluem a sua estreia no Teatro Colon de Buenos Aires como Escamillo de Carmen, com direcção do maestro Antoni Ros-Marbaat; Don Giovanni na Ópera Vlaamse, em Antuérpia em Ghent; a estreia no Teatro Alla Scala com Os contos de Hoffmann; um concerto em Paris com Songs and Dances de Mussorsky com a Orquestra Nacional e a Messa di Gloria de Rossini na Musikverein de Viena.

Em 1996 abriu a sua temporada na Ópera de Washington em Il Guarany com Placido Domingo e estreou-se no Teatro Carlo Felice de Génova com Os Contos de Hoffmann, tendo cantado posteriormente os papéis de Lindorf, Coppelius, Dapertuto e Docteur Miracle.


Em 1997 cantou numa gala com Placido Domingo e Svetla Vassileva, em Split, na Croácia, para mais de 50.000 pessoas. Aqui foi, para além de solista, director artístico. No mesmo ano estreou-se como Amonastro de Aida e realizou o seu tradicional Concerto de Aniversário na Casa de Mateus, em Portugal, com Lelia Cuberli.

Em Dezembro cantou Romeu e Julieta na abertura da temporada do Teatro Massimo de Palermo, e em Janeiro de 1998 cantou Arnoldo da ópera Adelia de Donizetti, ao lado de Maria Devia. O CD desta produção foi editado pela BMG.


Realizou uma nova gravação de Don Giovanni com a Orquestra da Suíça Italiana sob a direcção do maestro Alain Lombard para a editora Forlane. A gravação conquistou o Prémio Gabriel Dussurgt-Orphee D'or.

Na temporada 97/98 participou num concerto de beneficência na Sala Alice Tully, no Lincoln Center, com Denyce Graves, com quem cantou inúmeras vezes na Europa, em várias produções da ópera Carmen.

Também em Carmen, cantou com Agnes Baltza em Mannheim, repetindo a parceria na Ópera Estatal da Baviera, em Munique, e em São Paulo, no Brasil.

Em 1999 cantou em Lucia di Lammermoor em Telavive e em Dusseldorf. Volta a Telavive em 2000 para uma espetacular produção de Turandot.


Em 2003 realizou uma digressão de recitais com Goran Filipec da qual resultou a gravação de um CD. Participou numa nova produção de Don Giovanni de Pier Luigi Pizzi em Sevilha, Veneza, Croácia e Portugal.

No mesmo ano cantou numa nova produção da ópera Carmen, na Ópera Split, na Croácia. Em 2004 cantou em Lucia di Lammermoor em Toulon, e numa nova produção de Don Giovanni em Santiago de Chile, Brasil e em Zagreb; na Croácia em 2004-2005.

Em 2006 participa numa nova produção de Carmen, e em 2007 em Ivan Suzanjin.

Participou nos filmes Sisters e Caruso do escritor, produtor e realizador Lordan Zafranovic. Foi papel principal na estreia do musical Marco Polo.


Margarita Guerra

Iniciou os estudos musicais aos seis anos. No Conservatório Superior de Música de Madrid foi aluna de Julia Parodi, Federico Sopeña, G. Gambau, Moreno Bascuñana, etc. Desde muito nova alternou os estudou musicais com os de dança, disciplina que lecionou durante quinze anos em diferentes instituições. Dedica-se, desde 1962, à pedagogia musical na cidade de Pontevedra. Concomitantemente criou vários coros infantis e juvenis com os quais participou em concursos de polifonia. Foi profesora de Música de Ensino Secundário na mesma cidade e leccionou inúmeros cursos de Pedagogia Musical e Técnica Vocal Coral.

Em 1977 fundou em Pontevedra o Coro de Câmara “Ars Musicae”. Desde 1986 dirige o Coro do Liceo-Casino de Vilagarcía de Arousa. Dirigiu também o Coro Universitário de Santiago de Compostela. Com vista a especializar-se na direcção de coros frequentou, tanto em Espanha como no estrangeiro, cursos de interpretação, técnica vocal, direcção coral e análise musicológica. Nas várias formações foi aluna de Alberto Blancaflor, Martín Porras, Philippe Herreweghe, Níger Roger, Montserrat Figueras, Jordi Savall, Samuel Rubio, Mark Browm, Oriol Martorell, Esperanza Abad, Marius van Altena e Helena Lazarska. Actuou como solista em Castanholas com a Orquestra do Norte, sob a direcção de José Ferreira Lobo, em Portugal, França e Polónia, e com a Orquestra Sinfónica de Melide com Fernando Vázquez Arias, em diferentes cidades de Espanha. Em 2006, inserido nas comemorações do vigésimo quinto aniversário de Coro Liceo-Casino de Vilagarcía de Arousa, dirigiu e produziu a zarzuela “La Gran Vía”.

Produziu em 2009 a zarzuela Agua, azucarillos y aguardiente, com a participação do Coro Liceo de Vilagarcía e da Banda de Música Municipal de Vilagarcía, dirigida por Jesús Nogueira.


Orquestra do Norte

A Orquestra do Norte concretiza, desde 1992, o projeto de descentralização da cultura musical, apresentado pela Associação Norte Cultural, vencedora do primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, instituído pelo Estado Português nesse mesmo ano. Com a titularidade de José Ferreira Lobo, a ON foi iniciadora de um trabalho verdadeiramente pioneiro e inédito, tendo-se afirmado no panorama da música erudita, sendo hoje uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente. Os objetivos básicos pelos quais sempre se pautou a atividade da Orquestra do Norte passam pela criação de novos públicos, pelo apoio à música e aos músicos portugueses e pela constante renovação do repertório. Vinte e um anos depois, estes critérios continuam a ser fundamentais para a instituição. Agente de transformações na gestão cultural do nosso País e criadora de um novo paradigma musical, desenvolve uma intensa atividade com temporadas regulares de norte a sul do país. Realizou mais de 3.000 espetáculos em mais de uma centena de diferentes lugares. A ON apresentou-se ainda em Espanha, França e Alemanha. Consciente da importância que representam o aumento e a diversificação da oferta artística qualificada no desenvolvimento cultural da população, no alargamento de públicos e na formação do gosto, a Orquestra do Norte apresentou as obras mais representativas dos grandes compositores da história da música. Servindo o grande repertório orquestral, desde o barroco até ao presente, dá especial atenção à difusão.

Os espectáculos da ON incluem concertos sinfónicos, didáctico-pedagógicos, ópera, música de bailado e de câmara. Para além da música erudita, tem abarcado outros géneros musicais, como é o caso do Jazz e música ligeira. A programação da Orquestra do Norte abriu-se a um repertório mais amplo e variado no qual, juntamente com as partituras básicas do repertório sinfónico ocidental, abundam primeiras audições, tanto de música de recente criação, como partituras recuperadas do passado histórico-musical. Sedeada na cidade de Amarante, a Orquestra do Norte integra profissionais de reconhecido mérito e tem, habitualmente, a colaboração de prestigiados maestros, solistas e coros nacionais e estrangeiros. Dos conceituados directores de orquestra que subiram ao pódio da ON referimos Juozas Domarkas, Krzysztof Penderecki, Federico Garcia Vigil, Álvaro Cassuto e Rengim Gokmen. A orquestra dedica ainda parte do seu tempo a gravações, tendo co-produzido até ao momento 13 edições discográficas. A Orquestra do Norte conta com o apoio do Ministério da Cultura e tem colaborado com setenta e uma autarquias, fundações, empresas patrocinadoras e instituições culturais.



José Ferreira Lobo - Maestro

Inicia a sua atividade profissional em 1979 como Maestro Diretor da Camerata do Porto, orquestra de câmara que funda com Madalena Sá e Costa. Com a colaboração de solistas prestigiados internacionalmente, apresenta-se em inúmeros concertos no país e no estrangeiro. Em 1992, funda a Associação Norte Cultural, projeto vencedor do primeiro concurso para criação de Orquestras Regionais, instituído pelo Estado português. Neste contexto, cria a Orquestra do Norte, de que é Maestro Titular e Diretor Artístico. Colaborou com artistas consagrados e da sua carreira internacional, destaca-se a direção de ópera e concerto na África do Sul, Brasil, Alemanha, China, Coreia do Sul, Chipre, Espanha, EUA, Egipto, França, Holanda, Inglaterra, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Itália, Letónia, México, Polónia, Roménia, Rússia, Suíça, Turquia, Colômbia e Venezuela. Apresentou-se em algumas das mais importantes salas de espetáculo do mundo, nomeadamente na Filarmonia de Munique, Tonhale de Zurique, Ópera Nacional do Cairo, Centro Cultural de Hong Kong, Centro Cultural de Pequim, Teatro Solis de Montevideo, Teatro Cláudio Santoro de Brasília, Teatro Teresa Carreño de Caracas, Filarmonia de Vilnius, Sala Smétana de Praga e no Hermitage de São Petersburgo. Interpretou ainda música sacra nas igrejas da Madelaine, em Paris, Catedral de Catânia (Festival Bellini) e Orsanmichele, em Florença.



 

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